Como falar de sexo com seus filhos em cada faixa etária!

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É muito claro que parte considerável da educação das crianças vem da escola. Mas é dentro de casa que os filhos adquirem sua noção de mundo, formam suas opiniões e levam suas dúvidas sobre os mais variados tópicos que possam existir — da infância à adolescência.

Dentre todos os questionamentos, o sexo e a sexualidade são temas delicados de serem tratados dadas diversas circunstâncias. Em determinada idade, é necessário falar disso com bastante simplicidade e discrição, apenas para sanar curiosidades. Atingindo a adolescência, no entanto, o assunto deve adquirir caráter de conscientização, orientando os filhos sobre os prazeres da atividade sexuais e os cuidados que devem ser tomados.

Independentemente da idade deles, saber lidar com essas situações é essencial — e muitas dúvidas podem surgir para você também, principalmente sobre qual abordagem usar. Quer saber como falar de sexo com seus filhos? Leia as dicas que separamos:

A importância de falar sobre sexo

É preciso que os pais entendam a real necessidade de tratar sobre os temas que envolvem sexualidade. Além de aumentar a proximidade com os filhos — de forma a tornar a casa um verdadeiro lar, um porto seguro no qual toda a família se sinta ouvida —, conversar sobre o sexo torna a criação dos filhos mais consciente.

Atualmente, com a presença da tecnologia em nossas vidas e com as crianças sendo apresentadas à internet cada vez mais cedo, o assunto há de surgir, talvez, antes do esperado. O acesso à informação fará com que as crianças tenham contato com o sexo de qualquer forma, e a presença dos pais torna esse conhecimento mais responsável. Não deixe seu filho achar que sabe de tudo. E não deixe de falar dos aspectos positivos da sexualidade.

Como falar de sexo em cada faixa etária

Crianças

Desde a fase dos questionamentos até a pré-adolescência, as crianças surgirão com dúvidas mais simples de serem respondidas. Você não deve se assustar. A chave para se sair bem nessas situações é tratar tudo com naturalidade, além de utilizar uma linguagem um pouquinho mais infantilizada.

A dúvida mais comum nessa faixa etária é, provavelmente, “de onde vim?”. Nesse caso, não invente historinhas que tirarão sua responsabilidade nem que iludirão a criança. Conte, simplificadamente, como tudo ocorre: mamãe e papai se amam muito e queriam ter você, então você morou na barriga da mamãe por 9 meses e saiu por um buraquinho. Tranquilo, não é?

Pré-adolescentes

Na fase da pré-adolescência, as perguntas sobre sexualidade começam a adquirir maior maturidade. Afinal, é nessa fase que a puberdade começa a ser atingida. Pelos, menstruação, ejaculação, o corpo tomando forma e muitos outros acontecimentos passam a estar presentes na vida dos filhos, e é isso que deve ser debatido no momento. A curiosidade sobre o sexo como ato passa a aumentar e adquirir maior maturidade, também.

Ao surgirem dúvidas sobre essas transformações que estão acontecendo em sua vida, os filhos esperam, acima de tudo, se sentirem ouvidos e acolhidos. Sendo assim, mostre-se disponível. Levar ao médico — como uma ginecologista, no caso das meninas — é algo interessante também, já que um especialista costuma trazer bastante segurança. Mas não esqueça de respeitar a privacidade deles. Se ele quiser entrar sozinho na consulta, não insista.

Adolescentes

A partir dos 15 anos, o sexo deve ser tema de uma conversa séria a ser discutida entre pais e filhos. Nesse momento, muito mais do que sanar curiosidades e questionamentos, a figura do pai e da mãe deve agir como conscientizadora. Essa fase costuma marcar o início da vida sexual para muitos. Mesmo que ainda não existam tantas dúvidas, a insegurança é um sentimento comum, e os pais devem agir nesse aspecto também.

Converse com seus filhos (sem distinção entre menino e menina, hein?) sobre gravidez, camisinhas, doenças sexualmente transmissíveis, o prazer do contato com o outro e, acima de tudo, demonstrem apoio. Não coloque medo e exponha os fatos. Uma discussão franca vale muito nessa idade! E não se esqueça de abordar sobre a dúvida da “hora certa”: é quando existe a consciência do que é o sexo e o que ele representa, além de ser necessária a confiança no parceiro e no próprio corpo. Falar da sexualidade de forma positiva é essencial. Dizer desse assunto só abordando aspectos negativos, medos e inseguranças não contribuem para uma responsabilização adequada. Sexo e nossa sexualidade fazem parte da nossa vida e devem ser vivências agradáveis e conduzidas com responsabilidade.

Agora que você já sabe como falar de sexo com os filhos, conte para a gente: você já teve que responder alguma dúvida sobre o assunto em sua casa? Fez da maneira certa? Deixe um comentário!

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