Nós temos uma sessão no blog que é campeã de audiência! A seção Tem Histórias traz os relatos da psicanalista Adriane Barroso, mãe da Nina, que topou, desde o início de nosso projeto, relatar sua vivência com a filha. Ela partilha seu ponto de vista e, principalmente, sua sensibilidade e poesia com outras mães, pais, tios, tias e avós que se encantam com a beleza do ser humano e com as transformações que mulheres e homens passam com suas crianças. Histórias sensíveis que alegram o coração.
Emoção e prazer em ler os relatos da Adriane vão nos acalentando e possibilitando minutos de conforto, humanidade e alegria na correria do dia-a-dia. As milhares de curtidas, compartilhamentos e comentários emocionados demonstram a proximidade e a identificação entre suas experiências e a vivência de cada um.
Soubemos que hoje é o Dia do Contador de Histórias e prestamos essa homenagem a ela, a seu talento e habilidade em nos emocionar, viajar, refletir e, acima de tudo, nos humanizar!
Conheça abaixo as História da Dri e da Nina! Curta, compartilhe, converse com ela e aproveite!
Lembro de, na minha infância, ouvir mais de uma vez minha avó cantarolando uma música que dizia “mamãe, eu te lembro o chinelo na mão, o avental todo sujo de ovo…”. Uma imagem, digamos, muito pouco tentadora para o ideal de mulher descolada, moderna e livre que eu sempre tentei desesperadamente seguir… LEIA MAIS
Recebo semanalmente um boletim de um site especializado em bebês. Assinei um monte deles quando estava grávida, na esperança de que algum me ensinasse a ser mãe. Aprendi um monte de coisas legais, mas a tentativa de saber cuidar de um filho antes de ter um filho foi um fracasso… LEIA MAIS
A primeira palavra da Nina não foi “mamãe”. Nem “papai”, nem “vovó”, nem “água”, nem “colo”. A primeira palavra da Nina foi “ó”. Não foi só a primeira, mas também é, até hoje, a mais usada. Eu sei, alguns vão argumentar que “ó” não pode ser caracterizado como palavra… LEIA MAIS
Não sei se para aumentar a emoção da descoberta ou para nos poupar de alguns traumas, mas existem muitas coisas que os pais experientes não contam antecipadamente aos pais de primeira viagem. As conversas sobre as alegrias que um filho traz são bem comuns, mas quase nunca se fala sobre os momentos difíceis que chegam quando nossa vida é atropelada por um bebê… LEIA MAIS
Foi via internet que eu contei pro Pedro que ele seria pai de uma menina. Havia decidido fazer um exame de sangue para saber o sexo do bebê. O Pê morava em outro país, seguíamos casados a distância e ele me fez jurar que eu não veria antes dele o resultado do teste… LEIA MAIS
Minha mãe ficou grávida pela primeira vez aos 27 anos, de mim. Eu engravidei da Nina aos 33. Mas minha mãe já era adulta e madura quando eu nasci, e eu fui mãe jovem demais, muito precocemente. Não me peçam para explicar como isso é possível, mas é assim que é… LEIA MAIS
UMA FILHA NA BARRIGA, OUTRA NA CABEÇA
Passei nove meses gestando uma filha na barriga e, na cabeça, uma outra: a filha que eu imaginava que teria. A Nina dos meus sonhos tinha cabelos castanhos e fartos. Quando crescessem, cortaríamos uma franja e eles seriam enfeitados diariamente com um dos muitos laços de fita que comprei… LEIA MAIS
Uma das minhas mais surpreendentes descobertas depois de ter um bebê foi a de que temos um bebê por muito, muito pouco tempo. Antes de ser mãe, eu sempre pensava nos casais que tinham filhos pequenos como se essa fosse uma realidade definitiva na vida daquelas pessoas… LEIA MAIS
Quando pergunto “quem é o amor da mamãe?”, a Nina levanta aquele braço gordinho e grita “eu!”. Não tem dúvida nenhuma de que é o centro do meu mundo. Ela sabe que não há como ter dúvida. Ela sabe que é irresistível. Quando acorda, olha para a janela e diz “bom dia, passarinho. Bom dia, mar”. Quando quer atenção, abre um sorriso forçado, mostrando os dentinhos separados… LEIA MAIS
Nina saiu da escola com uma coisa pendurada no pescoço. Uma estrela enorme feita de papel colorido, impressa em um computador caseiro e plastificada, onde se lia: “Niña estrella oro” (“menina estrela ouro”, em espanhol, porque moramos no Equador). Perguntei à assistente que estava na porta do colégio de que premiação se tratava. “Não, não deve ser um prêmio, deve ser a lembrança do final da unidade que os professores entregam a todas as crianças”… LEIA MAIS
Eu tinha o sonho de ter uma penteadeira. Sempre achei que esse era o móvel mais bonito do mundo. E, há poucos anos, quando meus pais começaram o projeto de construção da casa deles e me chamaram para palpitar na decoração do meu quarto, eu só fiz questão da penteadeira. Apesar de já não morar com meus pais há muito tempo, toda vez que fosse visitá-los eu poderia ficar sentada em um banquinho estofado, olhando a minha cara em um espelhão lindo, com moldura antiga… LEIA MAIS
Nas últimas semanas, tive a certeza de que as mulheres estão protagonizando um momento histórico. Várias notícias de campanhas, passeatas, discussões sobre direitos, igualdade, gênero. Lendo o jornal com a Nina ao meu lado, fiquei cheia de esperanças de que, quando a hora dela chegar, vai ser mais fácil ser uma menina nesse mundo – e, a partir daí, vai ser mais fácil ser o que ela quiser ser na vida… LEIA MAIS
Quando a gente vira mãe, abre-se um mundo paralelo. Não é mais e não é menos do que a vida sem filho. É, simplesmente, como se o nosso trem mudasse de trilho. Uma vida inédita. Assim que soube que estava grávida, passei noites inteiras no mais absoluto desespero, calculando tudo o que eu perderia – e não era pouca coisa. Até então, eu morava sozinha, trabalhava muito e com o que eu mais amo, saía com meus amigos sempre que queria, ganhava o suficiente para a minha vida de poucos luxos e muita liberdade… LEIA MAIS
Meu amor pela Nina é incondicional. Logo depois de ela nascer, a obrigação de proteger e cuidar que eu sentia nos primeiros dias virou um sentimento imenso, inexplicável, que veio com uma vontade de beijar, de abraçar, de sentir o cheirinho, de ficar perto, de saber que ela está quentinha, aconchegada, feliz. Mas devo confessar que… LEIA MAIS
Há menos de um mês, no dia mais triste da minha vida, perdi meu primo mais novo, filho do meu tio mais próximo. Perdi meu primo e vi meu tio perder um pedaço. O espanto de uma morte que chega na adolescência, o que ficou sem ser feito, o quanto somos pequenos… esses pensamentos me ocuparam por uns três segundos… LEIA MAIS
Acabei de terminar minha terceira mudança de país desde que a Nina nasceu. Brasil, Equador e, agora, Estados Unidos, tudo em dois anos. Eu, a pessoa mais apegada do mundo, exercendo cotidianamente o exercício de dizer tchau e começar de novo.Chegamos por aqui há duas semanas… LEIA MAIS