Antes de ter filho eu não tinha ideia sobre quão grandes eram as discussões sobre os “tabus” da maternidade como por exemplo o parto normal e a amamentação. Eu não tive nenhum destes dois.
As pessoas se colocam em situações desnecessárias porque querem defender sua posição com unhas e dentes, como se houvessem verdades absolutas, padrões e uma criação ideal pra todo mundo.
Eu amamentei meu filho (com muita dificuldade) por dois meses. Parei porque ele teve uma doença respiratória grave e ficou internado por 8 dias, sendo que nos 4 primeiros a amamentação foi interrompida por indicação médica. Meu leite secou, e não foi só porque ele parou de mamar mas acredito que o enorme estresse pelo qual passei também contribuiu. A situação não me fez amar menos o Antônio. Ele não ficou doente porque tomou fórmula, ele ficou doente enquanto mamou no peito e eu não sou menos mãe porque não consegui amamentar meu filho por um tempo maior.
As formas como uma mãe vai buscar pra dar o seu melhor não interessa. O jeito x não é melhor que o jeito y. Aquela mãe com certeza tem um motivo pra ter seguido o caminho x ou y.
É importante que se entenda que a maioria das mães sabem que o leite materno talvez seja a melhor opção, não só nutritiva como financeira, mas que se algo der errado a fórmula é uma alternativa! E que a mãe que resolve dar fórmula pro filho não é uma pessoa má, ela tem um motivo que é dela e não diz respeito a ninguém que não seja ela mesma e o pai.
Por indicação médica (gravidez complicada) Antônio nasceu de cesariana, amamentou por dois meses e, contudo, é uma criança doce, cheia de amor e saúde!
Portanto, vamos nos juntar e dar dicas para as gestantes, contar o quanto amamentar pode ser doloroso, que existem dificuldades (mastite, febre do leite etc), e não esconder a realidade para criticarmos umas as outras. Afinal todas nós queremos a mesma coisa: o bem dos nossos filhos.
E você? Como foi sua experiência na amamentação de seu filho? Compartilhe conosco a sua experiência.